Paciente: Sexo feminino. Vinte anos.
Estresse pós-traumático. Alucinações visuais.
Avistamentos de um vulto, o "homem grande".
Cartas de tarô, de origem desconhecida.
Muda.
Mora só.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A dificuldade de se trabalhar com sangue

 
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Um elemento cênico deu trabalho a mais para a equipe de Kassandra durante as primeiras filmagens, devido à sua imprevisibilidade: o sangue falso. Parece estranho? Pois é: trabalhar com líquidos foi um trabalho exaustivo, ainda mais quando se usava maiores quantidades no set.

Na segunda-feira, o trabalho foi redobrado: foi necessário uma hora e meia para fazer apenas dois planos de câmera. Num deles, um dos integrantes do elenco precisava ficar com sangue na boca. Entre cada take, a correria era intensa para limpar cenário, figurino e pessoa -- e achar algum recipiente onde se pudesse cuspir parte do sangue.

Mais difícil foi o plano em que o rosto de Kassandra precisava ser respingado com sangue. O diretor Ulisses da Motta Costa se posicionou na frente da protagonista Renata Stein, para lançar pingos com os dedos. No primeiro take, a mão do diretor vazou e apareceu na câmera. Ulisses então se afastou um pouco de Renata e fez o segundo take de um pouco mais longe. 

O diretor lançou vários respingos, que acertaram em inúmeros lugares: no chão, na cortina do cenário e na continuísta Marina Cardozo -- mas nenhuma gota em Renata. A diretora de arte Ana Gusson e o produtor de set Roberto Coutinho se lançaram furiosamente à tarefa de limpar o sangue, enquanto um vencido Ulisses mudava o enquadramento para facilitar a tarefa de jogar pingos na atriz. 

A sorte é que o sangue produzido por Roberto e por Jackson Ritter não manchava...

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